quarta-feira, 5 de agosto de 2015

AMIZADE


INSETÁRIO





VERBOS PARA ELABORAÇÃO DE OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)





VERBOS PARA ELABORAÇÃO DE OBJETIVOS (GERAIS E ESPECÍFICOS)


OBJETIVOS GERAIS
ABRANGER
ANALISAR
APRECIAR
AVALIAR
COMPREENDER
CONHECER
CRIAR
INTERPRETAR
OUVIR
PENSAR
RECONHECER

___________________________________________________________________


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

♦APONTA ♦ DISTINGUIR ♦ PESQUISAR

♦ADOTAR ♦ DIZER ♦ PREPARAR

♦APLICAR ♦ ELABORAR ♦ PREVER

♦AMPLIAR ♦ ENUMERAR ♦ PRODUZIR

♦AUTORIZAR ♦ ENFATIZAR ♦ RECONSTRUIR

♦CALCULAR ♦ ENUNCIAR ♦ REDIGIR

♦CARACTERIZAR ♦ ESCOLHER ♦ REESCREVER

♦CATEGORIZAR ♦ ESBOÇAR ♦ RELACIONAR

♦CITAR ♦ ESCREVER ♦ RELATAR

♦CLASSIFICAR ♦ ESPECIFICAR ♦ REPRODUZIR

♦COMBINAR ♦ ESTABELECER ♦ RESOLVER

♦COMPILAR ♦ EXEMPLIFICAR ♦ RESUMIR

♦COMPARAR ♦ EXPLICAR ♦ REORGANIZAR

♦COMPOR ♦ EXPRESSAR-SE ♦ REVER

♦CONCEITUAR ♦ FAZER RESUMO ♦ SELECIONAR

♦CONCLUIR ♦ GENERALIZAR ♦ SER CAPAZ

♦CONFIRMAR ♦ IDENTIFICAR ♦ SUBDIVIDIR

♦CONSTATAR ♦ ILUSTRAR ♦ SUBLINHAR

♦CONTRASTAR ♦ INDICAR ♦ SUMARIZAR

♦CONVERTER ♦ INFERIR ♦ SITUAR

♦CRITICAR ♦ INVENTAR ♦ TRADUZIR

♦DISCRIMINAR ♦ JUSTIFICAR ♦ TRAÇAR

♦DEFENDER ♦ LISTAR ♦ UTILIZAR

♦DEFINIR ♦ MANIPULAR ♦ VALORIZAR

♦DELIMITAR ♦ MARCAR ♦ VERIFICAR

♦DEMONSTRAR ♦ MODIFICAR ♦ ORGANIZAR

♦DETERMINAR ♦ MOSTRAR

♦DESCREVER ♦ NUMERAR

♦DESTACAR ♦ OBTER

COMO FAZER FICHAMENTO DE TEXTO OU LIVRO



Como fazer Fichamento de texto ou livro

O que é fichamento • registro dos estudos de um livro ou de um texto
• o fichamento facilita:
* a execução dos trabalhos acadêmicos
* a assimilação dos conteúdos estudados



Tipos de fichamento

* Bibliográfico
* Conteúdo
* Citações




Estrutura do fichamento

Cabeçalho
* assunto
* referência:

autoria, título, local de publicação, editora e ano da publicação
Corpo



Fichamento bibliográfico

É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.


TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.


A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo o processo de lutas e conquistas da mulher.

Fichamento de conteúdo


É uma síntese das principais ideias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito.


Educação da mulher: a perpetuação da injustiça: (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.

O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.
 Fichamento de citações


Transcrição textual: reprodução fiel das frases que se pretende usar na redação do trabalho.
Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.


TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. 

São Paulo: brasiliense, 1993.

“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, 

ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30).
“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)

 


 


Modelos de citação com base nas normas da ABNT

Modelos de citação com base nas normas da ABNT

Este documento é apenas um resumo dos casos mais comuns. Consulte a norma ABNT NBR 10520:2002 para visualizar todos os casos1 2014
1 Para acessar as normas da ABNT: Siga o passo a passo disponível no site da Biblioteca Unesp Sorocaba > link: Normas ABNT. Se estiver no seu computador pessoal utilize o . VPNPara encontrar todas as normas relativas a documentos busque na base da ABNT, no campo “Comitê” a opção “ABNT/CB-14 Informação e Documentação”.

Biblioteca
Este documento trata de citação nos trabalhos acadêmicos. Para consultar modelos para lista de referências, verifique no site da biblioteca o link Normas ABNT > Modelos de referência.

ESCOLHA UM SISTEMA

As citações podem seguir o sistema numérico ou o sistema autor-data. Deve-se adotar somente um sistema de citação para todo o trabalho.

SISTEMA NÚMERICO

A indicação da fonte é por números arábicos em ordem consecutiva entre parênteses. A referência completa da fonte deve constar na lista de referências em ordem numérica crescente e de acordo com a ordem de ocorrência no texto.
Notas de rodapé não devem ser utilizadas nestes sistema.
Exemplo:
“The objective of library and information service is to increase access to sources, information and ideas” (1)
Na lista de referências:

(1) KUHLTHAU, C. C. Seeking meaning: a process approach to library and information services. 2. ed. Englewood: Libraries Unlimited, 2004.
SISTEMA AUTOR-DATA

Indicação da fonte por autoria e data. A lista de referências é organizada por ordem alfabética de autor.
Citação direta

É a cópia literal de um trecho. As transcrições de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar uma citação no interior da citação.

a) de um só autor

Ayerbe (2003, p. 15) afirma que “a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]”.
OU
Podemos considerar também que “a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]” (AYERBE, 2003, p. 15).

b) de 2 ou 3 autores

Segundo Medeiros, Paiva e Lamenha (2012, p. 154), o Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias”.
OU
O Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias.” (MEDEIROS; PAIVA; LAMENHA, 2012, p. 154).

c) mais de 3 autores

Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada [...].” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6).

OU

Para Vigevani et al. (2008, p. 6), em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado”.
Obs.: A palavras et al. não fica em itálico.

Citação com mais de três linhas

As transcrições de texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4cm da margem esquerda, com caractere menor que o do texto, sem aspas e com espaçamento simples entre linhas.
Na tradição ocidental, a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica – com aplicações nas comunicações, na indústria e na guerra – e contribui para a formação de uma elite empreendedora capaz de formular estratégias de expansão de alcance mundial. (AYERBE, 2003, p. 15).

Citação indireta

Apresenta a ideia de outros autores utilizando suas próprias palavras (é opcional indicar página neste caso).
Segundo Ayerbe (2003), o fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e também à livre iniciativa, mas [...]

OU

O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e à livre iniciativa, segundo Ayerbe (2003), mas [...]

OU

O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e à livre iniciativa (AYERBE, 2003), mas [...]
Citação indireta e simultânea de vários autores
Indicar todos os autores em ordem alfabética.
(ABREU; SILVA, 2007; VARGAS, 2001; YIN, 2010)

Citação traduzida

Se o texto estiver em outra língua e for traduzido por você, indicar “tradução nossa” antes do parêntese que fecha a indicação da fonte. Recomenda-se colocar o trecho na língua original em nota de rodapé.
“Acesso aprimorado engloba tanto acesso intelectual quanto físico” (KUHLTHAU, 2004, p. xv, tradução nossa).

Citação da citação
Quando se utiliza uma citação que consta no documento que você está lendo.
“A indústria da informação, isoladamente, não produz conhecimento.” (BARRETO, 1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183).

OU

Para Barreto (1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183), a indústria da informação não elabora conhecimento de forma isolada.

Obs.1: Barreto é citado por Souza e Araújo na obra deles. Souza e Araújo (1991) são autores do documento que você tem em mãos (está consultando) e precisa indicá-lo na lista de referências.
Obs. 2: A palavra apud não fica em itálico.

Citação de documentos diferentes de mesmo autor e ano
Diferenciar os documentos acrescentando letras em minúscula após o ano tanto na citação como na lista de referências.

(MANOLIS, 1972a)
(MANOLIS, 1972b)

Coincidência de sobrenomes
Indicar a primeira letra do nome.
(VARGAS, J., 2001)
(VARGAS, M., 2001)
Sobrenomes que indicam parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho)
(PELCZAR JUNIOR, 1996)
(SILVA NETO; SOLEDADE, 2005)

Sem indicação de autoria

Quando não é possível localizar a autoria, iniciar pela primeira palavra do título em caixa alta, seguido de reticências.
A composição do solo pode ser analisada posteriormente. (GEOMORFOLOGIA..., 1994).

Supressões

Para indicação de supressão de trechos, utilizar reticências entre colchetes.
“Na tradição ocidental, a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...] e contribui para a formação de uma elite empreendedora [...]”. (AYERBE, 2003, p. 15).

Interpolações

Quando é inserida uma palavra ou expressão na citação.


Para Vigevani et al. (2008, p. 6), “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina [país sul-americano], a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado”.

Destaques

o Quando o pesquisador realiza um destaque na citação, acrescentar a expressão “grifo nosso” na indicação de autoria.
Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo nosso).
o Quando o autor do documento destaca seu texto.
Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo do autor).
Há mais exemplos e regras nas normas da ABNT. Este documento é apenas um resumo dos casos mais comuns.
Qualquer dúvida relacionada à normalização de trabalhos acadêmicos entre em contato conosco.

ORIENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS NORMAS PARA OS TRABALHOS DIGITADOS

ORIENTAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS
NORMAS PARA OS TRABALHOS DIGITADOS
ð Folha de papel A4 – branca
ð Fonte Arial ou Times New Roman
ð Tamanho da fonte 12
ð Espaçamento entre linhas 1,5
ð Tinta preta
ð Configuração das páginas
ð Trabalho encadernado
PARTES DO TRABALHO
1. Capa:
2. Contra-capa (modelo):
3. Folha de dedicatória (opcional):
4. Folha de Agradecimento (opcional):
5. Epígrafe (opcional): É um texto que você gosta e que ilustre o assunto que vai
apresentar.
6. Sumário: Contendo os capítulos do trabalho e as páginas.
7. Introdução: Apresentação do trabalho, os objetivos e sua contextualização.
8. Desenvolvimento: Título do trabalho e seus argumentos.
9. Conclusão: Fechamento do trabalho.
10. Referências: São os autores que você se referiu para realizar o relatório.
11. Anexos.
SEQUÊNCIA DA APRESENTAÇÃO
De acordo com a ABNT (2002. P.3): “A estrutura de tese, dissertação ou de
um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, textuais e póstextuais”.
Os elementos aqui apresentados foram os determinados pela
coordenação dos cursos da Simonsen. É importante lembrar que a norma
apresenta um número maior de elementos.
OBS.:
ð A folha de CAPA não é contada, nem numerada.
ð A Segunda folha , FOLHA DE ROSTO, é contada e não numerada.
ð A terceira folha, SUMÁRIO, é contada e não numerada.

OBSERVAÇÕES
ð As páginas de CAPA, FOLHA DE ROSTO e SUMÁRIO = Elementos prétextuais.
ð As páginas de INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO =
Elementos textuais.
ð As páginas de REFERÊNCIA, ANEXO e GLOSSÁRIO (opcional) = Elementos
pós-textuais.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023.
ð I ntrodução
Em, no mínimo, uma página, descrever os pontos principais que serão
abordados no desenvolvimento do tema do trabalho e o objetivo que se quer
alcançar com o assunto, sem muitas explicações. Poderá ser, por exemplo:
um resumo do desenvolvimento; perguntas que levam a questionamentos e
reflexões que devem ser respondidas no desenvolvimento; conceituar a idéia
que será desenvolvida, etc.
ð D esenvolvimento
Expor as idéias do tema com argumentações e discutir os pontos apresentados
na introdução. Poderá ser: uma abordagem crítica; uma simples exposição
das idéias principais, sem ter uma posição pessoal; apresentar uma hipótese
com a possível solução; exibir um mesmo assunto com diferentes enfoques;
expor causas e suas conseqüências, etc.
ð C onclusão
Em, no mínimo, uma página, apresentar o resumo das argumentações que
foram desenvolvidas; não acrescentar idéias novas, antes, descrever a visão
geral do assunto que foi tratado no desenvolvimento; pode-se apresentar as
prováveis soluções apresentadas; é o fechamento.
DICAS PARA UMA BOA DISSERTAÇÃO
Sempre que for escrever um texto, de qualquer natureza, aborde os temas
que você acredita. Dificilmente você conseguirá sustentar um ponto de vista que
você não creia até o fim do seu texto sem entrar em contradição ou usar argumentos
fracos. Escrevendo o que você defende é muito mais fácil de pensar em bons
argumentos e ter um texto coeso. O corretor pode até não ter a mesma opinião que
a sua, mas com certeza irá admitir bons argumento de defesa de um ponto de vista
dentro de um texto coeso e coerente. Assim você tem mais chances de obter bons
resultados.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

PROJETO DE PESUISA SOBRE OS RECURSOS DIDATICOS O ENSINO MEDIADO POR TECNOLOGIA COM INTERATIVIDADE EM TEMPO REAL








      UNIVERSIDADE DEL SOL

CIENCIAS DA EDUCAÇÃO




METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO
                                                                                 

LEANDRO RAMOS FURTADO







PRÁTICAS DE ENSINO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA



PRÁTICAS DE ENSINO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA NA ESCOLA ESTADUAL MARIA ARRUDA NO MUNICIPIO DE URUCURITUBA NO ANO DE 2015.



RESUMO
O presente artigo aborda as práticas de ensino: a importância do ensino de filosofia na escola estadual Maria Arruda no município de Urucurituba no ano de 2015. A metodologia utilizada neste artigo foi um estudo exploratório descritivo, de natureza qualitativa, que utilizou a pesquisa bibliográfica como fonte de dados. O propósito do presente estudo é analisar pratica de ensino do professor na disciplina de filosofia, tendo-se em vista este panorama, pode-se entender o porquê da importância da Filosofia não somente  para os  alunos. O estudo justifica-se diante da necessidade da aplicação das praticas de ensino e verificar como os docentes estão aplicando suas práticas metodológicas. A busca de resultados imediatistas não permite o espaço necessário para pensar crítico capaz de fomentar competências básicas para a construção da autonomia do educando no contexto das suas relações sociais, educacionais e profissionais.

Palavra chave: Pratica de ensino. Filosofia. Educação.

ABSTRACT
This article discusses teaching practices: the importance of teaching philosophy in the state school Maria Arruda in Urucurituba municipality in 2015. The methodology used in this article was a descriptive exploratory study of a qualitative nature, which used the literature as data source. The purpose of this study is to analyze Teacher teaching practice in the discipline of philosophy, having in mind this background, one can understand why the importance of not only philosophy for students. The study is justified due to the need of the implementation of teaching practices and see how teachers are applying their methodological practices. The search results immediacy does not allow the necessary space for critical thinking able to foster basic skills to build the student's autonomy in the context of their social, educational and professional.

Keyword: Teaching Practice. Philosophy. Education.





1 Introdução
O presente artigo propõe a temática as práticas de ensino: a importância do ensino de filosofia na escola estadual Maria arruda no Município de Urucurituba.
Com relação às práticas de ensino é, pois, o que o próprio nome diz: uma prática que produz algo no âmbito do ensino. Sendo a prática de ensino um trabalho consciente cujas diretrizes se nutrem do Parecer 09/2001 ela terá que ser uma atividade tão flexível quantos outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da duração do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu processo.
A importância do ensino de filosofia a escola forma os estudantes cegamente para o mercado de trabalho e não forma cidadãos, por isso que a filosofia é importante, ela dará espaço para falar do amor, da ética, da política, da sabedoria, etc.
A necessidade da inserção do ensino da filosofia no ensino médio de forma obrigatória demonstra o hiato existente para a construção do ser crítico e pleno preparado para interagir de forma complexa na sociedade. Não cabe pensar que a filosofia busca somente formar um ser ético e crítico, pois ela busca competências que fundamentam o convívio humano nas mais diversas realidades apresentadas pela sociedade contemporânea.
Desta forma, fica evidente que a contribuição da filosofia no ensino médio, associado aos demais conhecimentos propostos pelo currículo escolar que irá fundamentar a compreensão das mais diversas realidades apresentadas aos indivíduos, assim como, irá orientá-los no desenvolvimento crítico necessário para exercer sua autonomia capaz de interagir e transformar os desafios a eles apresentados. Todavia, se faz necessário para a aplicação dos conhecimentos filosóficos na prática do cotidiano, profissionais formados e capacitados na área de conhecimento que possuam fundamentação teórica necessária, além de metodologia adequada para que os educandos percebam o poder transformador da filosofia.
           O propósito do presente estudo é analisar pratica de ensino do professor na disciplina de filosofia, tendo-se em vista este panorama, pode-se entender o porquê da importância da filosofia não somente  para os  alunos. E com isso indagamos as seguintes questões: quais são as praticas de ensino dos professores do ensino filosofia? Qual a importâncias da filosofia no processo aprendizagem do aluno no ensino médio? Como inserir as práticas de ensino na formação do educando ressalatando a importância da filosofia para sua vida?
Objetivo geral é analisar as práticas de ensino e a importância da filosofia no ensino médio na escola Estadual Maria Arruda no município de Urucurituba.
Objetivos específicos: verificar as práticas de ensino dos educadores do ensino médio; relacionar as práticas de ensino com a importância da filosofia na vida do educandos; descrever as práticas de ensino no ensino médio usadas nas aulas de filosofia.
O estudo justifica-se diante da necessidade da aplicação das práticas de ensino e verificar como os docentes estão aplicando suas práticas metodológicas para com que o aluno entenda a filosofia de maneira diferenciada, não como disciplina conteudista, mas como um elemento necessário capaz de proporcionar uma inter-relação com as demais áreas do conhecimento e que aponta o exercício do filosofar associado às diversas realidades vividas pelos educandos através de diálogos abertos que devem ser provocados pelo lúdico, pois a “visão educacional que adotamos compreende um aspecto transformador, uma vez que exige uma postura crítica por parte do professor de forma a promover a reflexão”. (PERRENOUD. 2008, p. 170)
Provalvemente, a prática de ensino facilite o aprendizado dos alunos do ensino médio, enfatizando a importância da filosofia.
Talvez a prática de ensino não facilite o aprendizado dos alunos do ensino médio.
O trabalho de pesquisa esta composto pelos seguintes tópicos: introdução. Material e métodos. Resultados e discussão e conclusão.

2 PRÁTICAS DE ENSINO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA
Segundo a LDB que relata sobre a prática de ensino que:

É fundamental que haja tempo e espaço para trabalhar a prática de ensino desde o início do curso e que haja uma supervisão direta da instituição formadora para a coordenação do curso como um todo. Esta presença institucional é necessária como forma de apoio até mesmo à vista de uma avaliação de qualidade. Ao se considerar o conjunto deste Parecer em articulação com o novo paradigma das diretrizes, com as exigências legais e com o padrão de qualidade que deve existir nos cursos de licenciaturas, ao mínimo legal de 300 horas deve-se acrescer mais 100 horas que , além de ampliar o leque de possibilidades, aumente o tempo disponível para cada forma de prática escolhida no projeto pedagógico do curso. As 300 horas são apenas o mínimo abaixo do qual não se consegue dar conta das exigências de qualidade.  
 Assim, torna-se procedente acrescentar ao tempo mínimo já estabelecido em lei (300 horas) mais um terço (1/3) desta carga, perfazendo um total de 400 horas. (LDB - Lei 9.394/96 diz em seu art. 65).


De acordo com a LDB o professor tem que tempo para planejar suas aulas, assim haverá  mudanças na sua pratica de ensino. A LDB relata que nas universidades a pratica não são muitos utilizadas na formação de professores mais a teoria, precisa-se que as universidades se adéques a carga horária para pratica e teoria, para com isso no futuro o professor saia com uma formação completa.

2.2 práticas de ensino

O relevo dado à prática de ensino como elemento articulador do processo de formação de professores tem como objetivo atingir a obrigatória integração entre teoria e prática. Só a prática de ensino desenvolvida na escola, como parte de formação profissional, pode mostrar ao aluno-docente problemas pedagógicos concretos, que precisam ser resolvidos no cotidiano do processo de ensino e aprendizagem desenvolvido no ensino fundamental. Só o efetivo engajamento na criação e desenvolvimento de uma prática exercitada objetivamente estimulará o futuro professor na reflexão crítica sobre os conteúdos curriculares e sobre as teorias a que vem se expondo, ao mesmo tempo que suscitará redirecionamento ou reorganização da atividade pedagógica em ação.
Nesse processo de aprender fazendo, o aluno-docente tanto se aprimora e reelabora conhecimentos sobre os conteúdos curriculares como amplia a sua compreensão da complexidade do processo educativo formal. Fica claro, portanto, que a formação de professores para a educação básica pressupõe a vivência de um currículo que integre teoria e prática, exigindo, assim, o estabelecimento de mecanismos de colaboração com os sistemas de ensino de modo a assegurar a oferta aos graduandos, desde o início de sua preparação profissional, de oportunidades de contato regular (supervisionado) com a escola mediante a sua inserção efetiva no projeto pedagógico por ela desenvolvido.
Parecer CNE/CP - 115/99 (10/8/99) que afirma que:

Deve-se, com isso, fazer da prática de ensino o núcleo central da formação inicial e continuada de professores, candidatos à docência e às demais atividades do magistério. Os cursos de licenciatura, sob Institutos Superiores de Educação, ou não, deverão organizar-se a que a prática de ensino perpasse toda a formação profissional. As referências básicas serão :
a) a proposta pedagógica da escola -- na qual o futuro docente é observado -- e os conteúdos a serem ensinados; b) as políticas educacionais formuladas localmente e para o País. A prática de ensino deverá assim, proporcionar ao aluno além da vivência em sala de aula, o contato com a dinâmica escolar, nos seus mais diferentes aspectos: gestão, relacionamento com alunos, entre pares, com a comunidade e com a família, e com o debate social mais amplo sobre educação.


Segundo a Parecer deve-se fazer da prática de ensino o núcleo central da formação inicial, assim no futuro o docente a serem ensinados sejam fundamentais para seu aprendizado como professor.
2.3 Formação de professores

De acordo com Ibérnom (apud TOLEDO; ARAUJO; PALHARES, 2005, p. 35) “[...] os professores possuem um amplo corpo de conhecimentos e habilidades que adquirem durante um prolongado período de formação”. A autora resume que a formação do professor é uma constante, uma vez que visa o desenvolvimento pessoal e profissional, mediante as práticas de envolvimento na organização do trabalho escolar. A sua importância, de acordo com Chiristov (apud TOLEDO; ARAUJO; PALHARES, 2005, p. 35) concentra-se na própria natureza do saber e do fazer humano, como práticas que se transformam constantemente.
A fim de complementar essa idéia mencionada pelo autor acima, Schon (apud NUNES, 2006, s.p.) argumenta que “[...] o processo de formação, principalmente dada nas universidades, apresenta um esquema que distancia a teoria da prática, pois primeiro é fornecida ao aluno a teoria e só no final do seu curso tem um estágio prático”.
Nóvoa (apud PIMENTA, 2001, p. 29) propõe a formação numa perspectiva que denomina crítico-reflexiva. E aponta três processos na formação docente: Produzir a vida do professor (desenvolvimento pessoal): Valorizar o conteúdo de formação, do seu trabalho crítico-reflexivo sobre as práticas que realiza e sobre suas experiências compartilhadas.
Produzir a profissão docente (desenvolvimento profissional): Pensar a formação do professor como um projeto único englobando a inicial e contínua, envolvendo a auto formatação dos professores através da reelaboração constante dos saberes que realizam em sua prática, confrontando suas experiências nos contextos escolares; e o de formação nas instituições escolares onde atuam.

2.4 A atualidade da prática de ensino em filosofia na escola média
Ao pensar a atualidade da prática de ensino em filosofia na escola, isto é, ao pensar as circunstâncias nas quais essa prática tem se apresentado até o momento, é preciso levar em conta que a filosofia, enquanto disciplina curricular, já possuía uma história nas instituições educativas. Assim, podemos compreender a questão de como o ensino e a prática docente em filosofia têm funcionado e acontecido, a partir da perspectiva histórica das disciplinas e das instituições educativas. (FOUCAULT, 1997, p. 16)
Ao perspectivar historicamente o ensino de filosofia, não se pretende traçar um paralelo com o desenvolvimento de cada disciplina em particular, mas de relacioná-lo ao contexto histórico em que as disciplinas e as instituições estão inseridas. Isso possibilitará pensar as (im) possibilidades e dificuldades da prática de ensino em filosofia tanto no que ela tem de específico e particular quanto no que ela tem de comum com outras disciplinas e/ou saberes escolarizados.
Tal análise permite ampliar o campo de visão sobre a temática do ensino de filosofia e compreender por que, a partir de uma determinada concepção de filosofia, parece impossível a prática de ensino em filosofia constituir-se como experiência filosófica, tematizada como uma “forma de governo vivida em relação a determinados jogos de verdade, através dos quais os sujeitos humanos se dão seu ser próprio a pensar”.
Segundo Foucault:

Essas práticas diziam respeito àquilo que se chamava frequentemente, em grego, epimeleïa heautou; em latim, cura sui. Esse princípio de ‘ocupar-se de si’, de ‘cuidar de si mesmo’, é, sem dúvida, a nosso ver, obscurecido pelo brilho do gnôthi seauton. Mas é preciso lembrar que a regra de ter de se conhecer a si mesmo foi regularmente associada ao tema do cuidado de si. Na cultura antiga como um todo, é fácil encontrar testemunhos da importância dada ao ‘cuidado de si’ e de sua conexão com o tema do conhecimento de si 1997, p. 119.


Nesse sentido, como a prática pedagógico-filosófica tem sido tradicionalmente concebida desde os jesuítas, estritamente pela lógica do ensino, limitando-se à utilização de manuais, compêndios e textos clássicos, é difícil pensar uma alternativa que não a referenciada na transmissão de conteúdos.
Esse tipo de prática de ensino se explica porque, segundo Freitas, na filosofia moderna a relação entre verdade e subjetividade não se dá mais de acordo com uma exigência ética, mas privilegiando as regras de formação do método e a estrutura do objeto a ser conhecido.
Na filosofia antiga, de modo diverso, a relação entre verdade e subjetividade estava “ordenada pelo ideal de produzir no eu uma relação de retidão entre ações e pensamentos [...] na medida em que o sujeito precisa medir seus progressos na constituição do eu da ação ética”
Para Freitas, há um esgotamento da experiência formativa no projeto da modernidade, visto que, no projeto social e epistemológico da modernidade, a formação e a prática educativa têm desempenhado um papel instrucional. (FOUCAULT, 2007, p.107)
Conforme Freitas, referenciando-se em Gadamer, se a educação se dá por ajustamento às normas, aos valores e símbolos de uma sociedade, a formação, ao contrário, não se dá por meio da atividade de ensino-aprendizagem convencional, mas, sim, como auto desenvolvimento, objetivando a correção das pressões derivadas da educação. Dessa forma, a formação (Bildung) carregava os sentidos de “saber viver” e “domínio de si”, que implicavam em uma formação de si, pelo cultivo de “bens seculares”, tais como a liberdade, autonomia e responsabilidade. Com o advento da modernidade, a educação passa a ser concebida como “arte liberal de governar”, não mais preocupação com a formação, mas com a instrução pública. Esta passa a abarcar a esfera política, e convertendo e subsumindo a Bildung em prática educativa instrucional, o projeto formativo da modernidade passa a preocupar-se com a “garantia de uma sociedade civilizada, privilegiando a transmissão do saber científico”.
Assim, essa concepção de ensino está relacionada a uma compreensão da educação entendida como instrução pública, voltada para a transmissão do saber científico, em que a verdade é um princípio de sujeição ao conhecimento que prescinde de uma exigência ética, isto é, essa prática de ensino não concebe a verdade como um princípio de ação que equaliza escolha de vida e razão teórica, constituindo, assim, o eu da ação ética. Ao contrário, em uma concepção de ensino como transmissão, o educando abre mão de suas escolhas de vida, devendo apenas submeter-se ao conhecimento fornecido pelo professor. O educando não se constitui como o eu da ação ética, mas como o eu sobre o qual é exercida uma ação de submissão ou assujeitamento.

3 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FILOSOFIA

O ensino da filosofia no ensino médio foi sugerido pelo conselho Nacional de Educação como disciplina do tronco diversificado, e apontado como tema transversal nos Parâmetros Curriculares Nacionais em 1999. Embora houvesse uma intencionalidade para o retorno da filosofia enquanto disciplina obrigatória no currículo, em contraponto não havia uma sistematização dos seus conteúdos e uma criteriosa analise pedagógica que articulasse esse saber com as demais áreas do conhecimento. Permitindo assim que muitos profissionais que não fossem licenciados em filosofia ministrassem a disciplina de forma simplista sem proporcionar as articulações necessárias para a descoberta dos saberes filosóficos e a construção da autonomia a fim de preparar o educando para as realidades vividas.
Desta forma o ensino da filosofia se configurou para o ensino médio como conhecimento complexo e irreal, entendido por muitos como desnecessário para a vida prática.
Embora a LDB 9.394/96 – no seu Art. 35 aponte que o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Todavia, é partir de 2009, com a alteração da Lei de  Diretrizes e Bases da Educação – LDB - nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que a filosofia tornou-se uma disciplina obrigatória no currículo do ensino médio em todo o país. Convidando aos educadores um repensar sobre a prática docente em relação à aplicabilidade da disciplina que não poderia ser entendida como irreal e complexa para os educandos do ensino médio, um desafio a ser superado não somente pelos teóricos da educação, pedagogos e licenciados em filosofia, mais sim pela comunidade educacional que agora precisava demonstrar a necessidade da filosofia e a sua interrelação com as demais áreas do conhecimento de forma a garantir e fomentar nos educandos competências para que pudessem responder aos desafios impostos pela sociedade contemporânea.
Desta forma, face às necessidades de favorecer um ensino cada vez mais crítico-reflexivo com características transformadoras da realidade percebida se faz necessário quebrar essa dicotomia que permeia os alicerces da educação brasileira. Assim, a educação no ensino médio deve apresentar-se bem fundamentada nos diálogos interdisciplinar, pois de acordo com Freire (2003) A educação é um ato de amor, por isso não devemos temer o debate. À análise da realidade. Não pode fugir da discussão criadora, sob pena de ser uma farsa.
Assim, a inserção do ensino da filosofia no ensino médio se afirma como um saber capaz de provocar inter-relação entre as áreas do conhecimento, inquietações, reflexões e mudanças necessárias para a construção da autonomia do educando. Cabendo aos licenciados na área a estimular nos educandos as condições necessárias para a reflexão filosófica. Pois segundo ( Dimenstein et al. 2008, p. 3) é uma “ disciplina formadora por excelência, a filosofia dispõe de recursos valiosos para fornecer ao estudante conhecimento sólido e permanentes, que ultrapassam a informação superficial e efêmera”.
A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, visto que proporciona a prática de análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem.
Afirma os Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio (BRASIL, 2002, p. 346):

Nesse sentido, para o professor, nem mesmo o conteúdo programático deve estar excluído do debate com o aluno, muito ao contrário. É mesmo desejável que, na medida do possível, este possa manifestar-se, fazer opções discutir encaminhamentos e, quem sabe até, metodológicas e materiais didáticos. [...] Para o aluno por sua vez, aprende a negociar seus interesses no conjunto de outras preferências é uma das mais ricas conquistas da aprendizagem. Como em tudo o mais, depende muito de que o professor seja capaz de uma dedicada abertura pedagógica [...] na qual o debate sistematicamente conduzido tem lugar de destaque.
                                  
O ensino da filosofia sugere uma concepção pedagógica fundamentada nas construções dos saberes, que aponte para os educandos no período final da educação básica condições de reconhecer e confrontar as diversas situações por meio de enfoques para o diálogo crítico, fundamentado e consciente “e esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso ‘bancário’ meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo” (FREIRE 2011, p.28).
Desta forma, se faz necessário uma articulação pedagógica que perceba a necessidade da fuga do processo alienativo a fim de construir um ser autônomo capaz de se reconhecer enquanto sujeito cognoscente do processo dialético através de um ensino que estabeleça as conexões necessárias para a construção de saberes sólidos capaz de sugerir ações transformadoras através da exploração da inter-relação com as demais disciplinas e através utilização do lúdico como ferramenta para uma aprendizagem que seja capaz de dialogar com os desafios das sociedades contemporâneas. O que constitui um grande desafio! Pois, nesse contexto, “podemos dizer que a filosofia é o mais útil de todos os saberes humanos” (CHAUI, 2000, p.17).
Assim, a discussão que permeia a fundamentação pedagógica da filosofia no ensino médio não se apresenta dissociada da sua finalidade no contexto da educação básica, todavia “não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou, pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão” (FREIRE, 2011, p. 34). A filosofia torna-se evidente e necessária não somente para o ensino médio, mais em toda a educação básica quando compreendida sua função social, política e educacional.

3.1 Os desafios para o ensino da filosofia no ensino médio

Enquanto disciplina obrigatória a filosofia enfrenta consideráveis desafios no seu fazer educacional. Todavia, o primeiro desses enfrentamentos seria responder a comunidade educacional o que seria filosofia? E qual a sua utilidade na contemporaneidade? Assim, “a primeira resposta seria a decisão de não aceitar como naturais, óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana”. (CHAUI, 2008, p.17).
Desta forma, a filosofia não só na contemporaneidade, mais em toda a História da humanidade afirma-se como saber útil e necessário para estabelecer reflexões sérias e sistemáticas sobre toda e qualquer área do conhecimento nos seus mais diversos graus de complexidade.
Assim, a filosofia surge como perspectiva de contribuição acadêmica nas mais diversas instituições de ensino médio para a formação crítica dos educandos, preenchendo um hiato educacional, ético, estético, crítico, assim como, para a compreensão da inter-relação das áreas do saber enquanto instrumento pedagógico de interação. Essa concepção se fortalece quando se observa que “tanto a epistemologia genética de Piaget quanto o sócio construtivismo de Vygotsky, apesar de suas diferenças são considerados teorias integracionistas. É por meio de interações que os seres humanos se desenvolvem e aprendem” (MATTAR, 2009 p.113) de forma que atraia os discentes para a construção de um saber mais consolidado na sua prática filosófica, social, educacional e profissional.
Todavia, como incentivar a continuidade de um ensino prazeroso nas escolas ou propor ações que possam beneficiar e ampliar esse processo não percebido pelos educando? “A inserção de novas possibilidades comunicativas, a conectividade, a troca de informações em rede, características do nosso tempo, demonstram que o sujeito já não se encontra ali localizado num espaço-tempo” (COUTO, 2010 p.28).
O desafio do ensino da filosofia na esfera da educação básica enquanto processo pedagógico será uma maneira de discutirmos e aplicarmos a “reinvenção” em educação. Como muito bem disse Freire (2003, p.104):

Ditamos idéias. Não trocamos idéias. Discursamos aulas. Não debatamos ou discutimos temas. Trabalhamos sobre o educando. Não trabalhamos com ele. Impomos-lhes uma ordem a que ele não adere, mas se acomoda. Não lhe propiciamos meios para o pensar autêntico, porque recendo as fórmulas que lhe damos, simplesmente as guarda. Não as incorpora porque a incorporação é o resultado de busca de algo que exige, de quem o tenta, esforço de recriação e de procura. Exige reinvenção.


Pensar em um ensino de filosofia para adolescentes que faça sentido com sua vida cotidiana na perspectiva de análise e compreensão da realidade articulada a uma percepção transformadora enquanto instrumento de educação com qualidade é pensar em resignificar uma concepção de que o conhecimento filosófico e inútil que se apresenta como negativa a construção do conhecimento sistematizado. Nesse contexto, Segundo Fialho (2003) das rupturas paradigmáticas da contemporaneidade emergem muitos novos olhares sobre os fenômenos, sobre os saberes, sobre os sujeitos.
Uma Percepção que procura significar um repensar a fim de permitir um entendimento, compreensão, transformação das complexas estruturas das escolas de ensino médio brasileiras.
Desta forma, cabe a escola e aos docentes propor alternativas para um ensino serio e significativo que fuja da ideia clássica de uma aula conteudista que nega todas as possibilidades de indagação, reflexão e inter-relação com os saberes apresentados no currículo de ensino médio. É a partir do entendimento trazido por Pimenta (2000) quando explica que a identidade do professor se baseia na articulação entre os saberes das áreas específicas, com os saberes pedagógicos e os saberes da experiência. Com base nessa fundamentação de que os professores/educadores são capazes de fazer e re-fazer sua práxis docente é que se enfatiza o domínio dos conteúdos trabalhados em sala de forma direta e/ou indireta fundamentando o fazer docente. Como muito bem disse Freire (2011) o ensino e a pesquisa não andam dissociados da prática docente. Todavia, os desafios da manutenção e atualização desses conhecimentos específicos se consolidam como um desafio a ser superado. Nesse contexto Freire (2011) firma ainda a necessidade de uma interface dos conhecimentos específicos com a realidade percebida pelo educando, isto é, é preciso dar sentido ao conhecimento, pois sem historicidade ele é vazio.

4 Material e métodos
O referido trabalho, as práticas de ensino: a importância do ensino de filosofia que foi realizado na escola estadual Maria Arruda no município de Urucurituba. Neste artigo foi um estudo exploratório descritivo, de natureza qualitativa e quantitativa, que utilizou a pesquisa bibliográfica como fonte de dados. Foi utilizado o método dedutivo, onde se procedeu a análise dos principais pontos pertinentes a temática tratada, buscando elucidar as questões descritas.
Desta forma, o referido artigo apresenta-se para discutir e analisar as práticas de ensino e a importância da filosofia no ensino médio , assim como sua relação com as demais áreas do saber, pois, pensar em uma educação filosófica que não discuta, proponha e questione o ambiente familiar, social, educacional e profissional é pensar em um ensino de filosofia duvidoso. O referido trabalho utilizou-se uma população de dez pessoas que fazem parte do sistema educacional da escola. A pesquisa se ocorreu através de entrevista semi- estruturada com os professores.


5 Resultados e discussão
No decorrer da pesquisa que teve o enfoque misto, onde percebeu-se que na população amostra de dez entrevistados. Perfil dos entrevistados dos 60% dos entrevistados tem idade igual a 25 a 40 anos e são prestadores de serviços, ou seja, contratado.  E 40% dos outros entrevistados têm a idade de 35 a 60 anos são efetivos a mais de 10 anos na área de filosofia.
Enquanto a formação dos professores entrevistados dos 10 educadores 4 tem graduação em filosofia, 6 professores são licenciados em outras áreas.
Foram feitas as entrevistas onde os professores tiveram a liberdade de responder ou não as questões do problema: 1º) Quais são as práticas de ensino dos professores do ensino de filosofia? 2º)  Qual a importâncias da filosofia no processo aprendizagem do aluno no ensino médio? 3º)  Como inserir as práticas de ensino na formação do educando onde indaga a importância da filosofia para sua vida?
Professores entrevistados: respostas da perguntas.
Quatro Professores entrevistado responderam:
Todos tiveram uma mesma opinião! – as nossas práticas de ensino referem-se como se ensinar na sala de aula, é utilizando os textos filosóficos e ditando para os alunos escreverem e interpretando,ou seja, prática tradicional que utilizamos nas aulas. Os professores relataram que a disciplina de filosofia e mero complemento de carga horária. Eles não só ministram a disciplina de filosofia, mas sim outras.
Três professores responderam a 2º questão:
- A importância da filosofia no processo de aprendizagem! Relataram que a filosofia refere-se com a racionalidade com seus princípios e regras, ou seja, a tendência em responder de forma conclusiva problemas, colocando em analise suas respostas provando racionalmente que é verdadeira; nunca aceitar de imediato as explicações que lhe são impostas, procurando investigar e achar uma solução para cada problema; e a generalização mostrando que uma explicação tem validade para muitas situações e coisas diferentes.
Três responderam: 3º questão: Como inserir as práticas de ensino na formação do educando onde indaga a importância da filosofia para sua vida?
- Verificando o ponto de vista do aluno, seu aprendizado e sua visão de mundo sobre a importância da filosofia.
Portanto, notou-se nos professores a disciplina de filosofia não tem muita importância, tanto aos professores e para os alunos, percebem-se a falta de compromisso de ambas as partes.
Abaixo analisarem os gráficos referentes as entrevistas:







GRAFICO 1: Idade dos educadores.
Fonte: Escolas Estaduais de Urucurituba 2015.



GRAFICO 2: FORMAÇÃO NA ÁREA DE FILOSOFIA.
FONTE: Escolas Estaduais de Urucurituba 2015.





GRAFICO: 3 ENTREVISTAS DOS PROFESSORES
Fonte: Escola Estadual de Urucurituba.

6 Conclusão
O artigo as práticas de ensino a importância da filosofia no ensino médio buscou versar sobre as práticas dos professore para a função da filosofia no ensino médio, assim como, buscou discutir e sugerir práticas pedagógica fundamentada na interdisciplinaridade para importância do ensino da filosofia para a vida do educando e assim mostrar a filosofia como ferramenta educacional capaz de interagir com as mais diversas áreas do conhecimento nos mais variados graus de complexidade.
Nessa discussão ficou evidente que é fundamental pensar em professor especializado na área de filosofia para ministrar e mediar ás aulas e projetos , assim como, em ações que valorizem e ampliem a ação interdisciplinar na expectativa de formar números maiores de sujeitos autônomos, ou seja, educandos possam compreender e transformar a realidade vivida.
Há uma expressiva concordância, entre educadores, que a formação contínua do professor deverá ser feita buscando-se o papel ativo do professor que, através da reflexão adquirirá conhecimento crítico de sua ação docente, podendo a partir daí reconstruir os condicionantes de sua ação, os pressupostos de suas escolhas cotidianas.
Por fim, o artigo contribuiu consideravelmente para entender como ocorre a prática de ensino, na qual o docente precisa estar inserido num processo em que ocorra a reflexão na ação, a reflexão sobre a ação e principalmente, a reflexão sobre a reflexão na ação.

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[1] , funcionária da rede municipal de educação, do Município de Urucurituba -Am. Licenciando em filosofia ( FATEBRAS).

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